Windows Vista: euforia e delírio no Itaim Bibi

1 fevereiro 2007

A Microsoft resolveu dar ao seu novo sistema operacional, o Windows Vista, uma estréia brasileira digna de outras cidades com os tradicionais festejos que avançam pela noite.

A ousada idéia era simples: levar executivos da Microsoft Brasil e um da Microsoft internacional para acompanhar de perto as vendas in loco do sistema operacional a partir dos primeiros minutos do dia 30 de janeiro, quando o software chegaria às lojas.

Para evitar um vexame, a estratégia contava ainda com uma chamativa promoção para os inflados preços tanto do Windows Vista como do Office no Brasil e a distribuição de brindes diversos.

Em julho de 2000, tive a estranha sensação de ver o lançamento do quarto título da série Harry Potter no Canadá. Pontualmente à meia-noite, dezenas de crianças em seus pijamas invadiam a Barnes and Nobles em Toronto atrás do então novo “Harry Potter and the Globet of Fire”, com suas 636 páginas (ah, o consumismo infantil).

Na visão do repórter, o evento da Microsoft se apresentava como um potencial fracasso tanto pela falta de lançamentos similares, em que ávidos clientes avança pontualmente sobre um produto como pela própria natureza (?) do Windows Vista.

Não se trata de um livro de dezenas de dólares para um grupo de crianças histéricas em um país de primeiro mundo. Trata-se de um sistema operacional com preço mínimo de 399 reais num mercado evidentemente corroído pela pirataria de softwares.

Em plena noite de segunda-feira, o cenário se pronunciava ainda mais fadado ao fracasso pela chuva que caía fina, mas constante na cidade de São Paulo.

Primeiro erro da noite: o Windows já é muito maior que um personagem de ficção. Fato é que, enquanto muitos comentavam com ironia a iniciativa da Microsoft, a fila (e a euforia) dentro do hipermercado Extra, no bairro do Itaim Bibi, já havia começado.
Teoricamente, a euforia podia ser justificada pela promoção promovida pela loja Itaim Bibi do Extra. Se você fosse um dos 20 compradores do Vista Home Premium (R$ 589) ou Ultimate (R$ 999) levava de graça o Office 2007 Professional (R$1.599).

Aos 200, estava assegurado um teclado e um mousepad com sua foto. A qualquer um que desafiasse a chuva e colocasse o pé no lugar, freebies, squeezes e passes de mágica evocando o novo sistema operacional.

Às 22h00, sessenta senhas já haviam sidos distribuídas. Uma hora depois, a belíssima atendente de calça fuso apertada e um verde profundo nos olhos perguntava se o repórter queria uma senha, na sua chegada. Estávamos no número 109.

A abordagem só foi possível pelas poses que Antonieta fazia aos fotógrafos em frente a um gigantesco banner com o logo do Windows Vista. A decoradora (“mas sou empresária agora”, fala com o sotaque inconfundível) veio de Uberaba a São Paulo para comprar o Vista.

Foram 487 quilômetros pela rodovia Fernão Dias, castigada por buracos na chegada a São Paulo, com um cartaz amarelo para comemorar a segunda posição. Ao chegar no Extra às 16h30, pintou com caneta um “A segunda da fila!” e agora segura a peça para alegria dos fotógrafos.

Quinze minutos depois, o repórter volta à atendente e pega a senha 121. São 23h15.

Há todo tipo de gente no evento. A maioria, evidentemente, é homem. A tecnologia é o novo futebol na TV de domingo. Há médicos, policiais, bombeiros, deficientes, madames surpresas com a bagunça, moderninhos e, surpreendentemente, pais e mães normais.

Gente que não lê sites de notícias e nem faz questão de saber que a tendência online de Web 2.0 propõe a interação do usuário com serviços online visando tanto a expressão dos antes oprimidos como um suposto novo modelo que sustente as empresas.

São pessoas que, a exemplo da velha dondoca da Escolhinha do Professor Raimundo, podem proferir palavrões se o repórter perguntar se conhece o que é Ubuntu. Não conhecem.

O setor de computador do Extra está abandonado. Enquanto um home center da Semp Toshiba exibe o trailer do polêmico “Turistas”, em que brasileiros são pintados como assassinos, brasileiros conversam calmamente sobre um churrasco apoiados em grandes caixas de papelão.

As caixas são desktops STI, também da Semp Toshiba, com o agora ignorado Windows XP. Sai por 1.299 reais – agradeça à Lei do Bem.

Lá na frente, no largo corredor que separa as sessões de DVDs e vestuário infantil, onde normalmente o mercado posiciona largas cestas com coletâneas românticas e sucessos do passado por menos de 20 reais, está a muvuca.

E estão os micros abençoados pela presença do Vista. O mais simples sai por 1.699 e tem um Vista que não venderá uma cópia durante a madrugada toda: o Starter Edition, disponível apenas pré-instalado.

Um pai para, olha a máquina, cutuca um atendente (funcionário da Microsoft) e confessa numa fúria consumista que “é esse mesmo que eu vou levar”. Constrangido, o rapaz de camiseta branca com o logo do sistema pede que ele espere até a meia noite. São 23h40.

É aí que aparece do fundo da loja Steve Sinofsky, com seu biótipo e seu carisma dignos do rato Stuart Littley, da cinesérie homônima. Tóquio contou com Steve Ballmer e sua loucura. Nova York teve Bill Gates e sua filantropia. São Paulo tem Sinofsky, com camisa da Seleção Brasileira com seu nome nas costas.

No papel de estrangeiro clichê, Sinofsky atrai todas as atenções, mesmo extremamente tímido, ao contrário do esguio senhor careca que sai da escada rolante cercado de colegas.

Vestindo calça de sarja verde, mocassim sem meia e a indefectível camiseta que identifica quem está ali por uma ligação com a Microsoft, Michel Levy passeia pela loja como se não ocupasse a presidência da Microsoft Brasil.

Se espreme entre clientes acotovelados na fila, pede desculpas a uma senhora que atinge inadvertidamente e chega ao grupo de pessoas – representantes comerciais -, com quem conversa com entusiasmo.

Interpelado pelo assessor, Levy se desvencilha do grupo para dar entrevista à imprensa, disfarçada entre os clientes comuns a não ser pela presença de uma câmera no ombro de um sujeito.

É evidente que Levy se sente mais confortável hoje no cargo de presidente da Microsoft do que quando o mesmo Windows Vista foi lançado para clientes corporativos. Na ocasião, o executivo se resumiu a respostas monossilábicas sobre certos aspectos da introdução.

É com esta tranqüilidade que Levy responde. Ironicamente, é o único executivo ligado à Microsoft a não emendar um “É claro” quando perguntado se esperava a comoção durante o lançamento.

“Realmente tinha algumas expectativas (sobre o evento), já que tivemos ótima recepção da crítica e do público. Mas é uma boa surpresa”, afirma ressabiado, quase que com vergonha de admitir que não, não esperava tanta gente no Extra.

Diz ainda que espera que a expectativa do público de traduza em adoção mais rápida do Vista no Brasil e encerra a conversa com o repórter para se organizar para a cerimônia. Já são 23h50.

Primeiro, fala o gerente da loja. Cita isenção de impostos e simplifica terrivelmente o programa Computer para Todos. Aplausos.

É hora de Levy falar. Repete o mesmo discursos dado à imprensa sobre a importância do Brasil para o Vista, que será “todo traduzido em português”. Fala rápido e o público explode em palmas quando escuta seu Henrique anunciar se tratar do presidente da Microsoft.

Seu Henrique veste um terno marrom desbotado e enverga um bigode tão escuro que suscita dúvidas sobre o uso de tintura – é inegável que já passou dos 50, com seus fios brancos penteados cuidadosamente na lustrosa careca.

É a voz de seu Henrique que você escuta sempre que vai fazer compras no Extra do Itaim Bibi. Peito de frango na promoção por 5,5 reais o quilo? Super promoção de detergente, com limite de 10 peças por pessoa? Senhora Jaqueline Vieira, mãe do Vitor, se dirigir à entrada da loja?

Seu Henrique.

Sobe no pequeno púlpito transparente Alexandre Leite, diretor de Windows Cliente da Microsoft Brasil. Fala sobre Media Center, sobre beleza de interface, sobre facilidade de uso…

Até que um momento de tensão se configura atrás dele. O executivo de comunicação percebe que falta um minuto para a meia-noite e, pelo jeito, Leite não parará de falar.

Entra em cena o assessor do Pão de Açúcar. Com a mão no microfone, impede que Leite continue o discurso e troca olhares confusos com outros assessores da loja. Um momento de silêncio naquela hora mostra a indefinição entre todos eles.

Aí seu Henrique, experiente, intervém, fala da bendita hora chegando e propõe uma contagem regressiva, como um Reveillon. A contagem começa tímida e só embala de verdade no número 7, quando já estão com as mãos na tesoura que cortará a faixa até as gôndolas Steve, Leite, Levy e o gerente da loja.

Pouco antes de Samira adentrar o cercadinho com as oito prateleiras repletas de cópias das versões Home Basic, Home Premium e Ultimate do Windows Vista e Student & Home e Professional do Office 2007, um susto.

Na quarta prateleira, uma senhora de cabelos loiros e uma chamativa blusa tropical caminha lentamente para o caixa com dois Windows Vista Ultimate. Após centenas de senhas distribuídas e horas de espera, a fila organizada pela Microsoft será furada sem o mínimo de vergonha?

Os seguranças agem rápido. Tiram do cercadinho a mulher que, assustada com a abordagem do repórter, resmunga que seu genro estava perdido na fila ao exibir sua senha de número 8.

Começam as compras. Enquanto isto, Steve está afastada da bagunça, espremido entre um micro pronto para o Vista e uma arara com shorts laranjas infantis para meninas. Simpático e extremamente corporativo, diz que, a cada novo Windows, a festa é sempre maior. O rigor corporativo impede uma interação mais intimista.

Ao mesmo tempo em que anda, a fila para entrar no cercadinho toma forma e mostra o tamanho das 200 pessoas enfileiradas, enquanto os três caixas preparados para receber o dinheiro pelo Vista acumulam às vezes oito compradores.

Já são 00h25 quando o detentor da senha 194 tira uam foto no estúdio mambembe montado pela Microsoft – quem pegou senha pode tirar uma foto, que servirá de fundo em um mousepad comemorativo da data.

Quase oito horas depois de chegar o hipermercado, Samira ainda está de pé, exibindo orgulhosa as caixas do Vista no seu papel de pseudo-celebridade do momento.

Abre um sorriso quando o repórter se aproxima e, equilibrando as quatro cópias e dois teclados, abre orgulhosa a camiseta com sua caricatura, onde se vê diversos números 1 ao lado de sua representação.

Reclama do “péssimo trabalho” do caricaturista e finge que não ouve quando o repórter diz que ela está ficando mal acostumada. O sorriso volta e ela se explica. É micro-empresária no setor de tapetes automotivos. A promoção lhe pareceu infalível.

“Pequenas empresas como a minha querem ser legalizadas, mas na medida do possível. Precisamos ter os pés no chão”. Seu sistema atual, por acaso, é original.

Quase que confidenciando uma malandragem, responde que este “é outro motivo pelo qual estou aqui”. Entendeu?

O repórter quer saber se ela falou a Levy sobre os altos preços do Windows. Falou. Ele prometeu alguma coisa? Nada. Enquanto a Lusitana roda e o Windows vende, o mundo continua rodando.

Se despede, quase sem se mover, com as caixas empilhadas sobre os braços que abrem a camiseta com sua, segundo ela, terrível caricatura.

Já na saída, encontramos Charbel Mansour El Batti, entrevista anteriormente pelo editor-executivo da ComputerWorld, Alexandre Scaglia.

El Batti está preenchendo papéis obrigatórios a quem quiser ganhar seu teclado da Microsoft. Interpelado por Scaglia, mostra que comprou o Windows Vista Home Premium – preço de tabela: 589 reais.

Não haveria choque não fosse a visão de El Batti. Vestindo uma camiseta puída de Itanhanhém, calçando gasta Havaianas e com barba por f azer, El Batti deixa claro visualmente que não está numa alta camada social.

Com calma e encolhido, tira a sofisticada caixa do Home Premium da amassada sacolinha do Extra e explica que o vendedor lhe aconselhou a comprar o software, já que seria necessário só “uma atualização de memória”.

O alto gasto de El Batti no sistema operacional não é só pelo uso dos seus filhos – crianças, e não adolescentes, na faixa dos 10 anos de idade – de Orkut e games, mas pelo medo assumido “pelas janelas que pulam no meu computador”.

As janelas são parte do Windows Genuine Advantage, programa da Microsoft que combate a pirataria e sofreu acusações de ser um spyware nos Estados Unidos por se apresentar para o usuário como uma atualização de segurança.

El Batti gastou os 589 reais à vista, sem trocadilhos. Ele não tem crédito para parcelar o software, como Samira. Mas tem fé que o aplicativo, com o sofisticado Windows Media Center que Leite tanto falou quando no púlpito, funcionará corretamente no seu micro montado na Santa Efigênia.

A alguns metros dali, os executivos da Microsoft comemoram a iniciativa com sorrisos maiores até mesmo que a surpresa do repórter na euforia do brasileiro em comprar o Vista e na falta de conhecimento do brasileiro ao adotar o chamado “sistema operacional mais completo da história” acima de tudo.

25 Responses to “Windows Vista: euforia e delírio no Itaim Bibi”

  1. henrique Says:

    é a farra do vista, isso sim. dois dias depois, não tinha mais nenhum sinal evidente da bagunça do “ano-novo” lá no Extra.


  2. fazem farra e vivem as custas dos menos esclarecidos.

  3. Rebeca Says:

    Meu Deus! Parece até que Windows Vista é nome de boy band! Só faltava ter rolado aquela mesma loucura do show do RBD – que, aliás, tb aconteceu num Extra. Foi qdo morreram aquelas crianças, lembra?

  4. Predo Says:

    O Windows Vista é tão caro que devia se chamar Windows Prazo! O Windows Vista custa os olhos da cara! 😛

  5. Ceila Santos Says:

    Fantástico. não acredito que tudo isso aconteceu. Salve a tecnologia! Quanto mais leio blogs, revistas, jornais e vejo a vida como ela é, mais tenho certeza que realmente ninguém tem a mínima idéia da “verdade”. parabéns! vc me fez observar que realmente as distâncias estão cada vez maiores apesar da tendência da itneratividade, colaboração e tudo mais que a gente lê. Adorei

  6. Sueli Gomes Says:

    parece o lançamento do Playstation 3…

  7. terramel Says:

    Uma coisa triste. Infelizmente o vista é mais uma chance para o Monopolio, para a despadronização, para a falta de segurança, para o consumismo, para a pirataria e, segundo ambientalistas, a poluição de certa forma.

    FIco triste de saber que tem tanta gente sem esclarecimento a ponto de comprar o Ruindows inVista! Alias invista mesmo, pois além deste preço ridiculamente alto tem o puta consumo de hardware. processador de no minimo 1.5Ghz e 1Gb de memória! Pior ainda é que requer placa de vídeo com 128 no minimo! Por favor meus queridos. Ignorem este lançamento e usem LINUX! Sejam livres 😉 Se querem gastar dinheiro e não quiserem usar Linux então comprem um Mac.

    Saibam as verdades sobre o Vista em http://badvista.fsf.org

    Mais uma coisa. O que vai ser do OpenGL com essa história de vista? e os novos padroes web que o vista vai usar? vai despadronizar tudo e aumentar o monopólio da Micro$oft. Por favor gente… Vamos mudar a situação e acabar com esse monopólio!

    Abraços


  8. Só vou cometer uma loucura dessas no lançamento do “Harry Potter and the Deadly Hallows”, dia 21/7. PS: O lançamento será às 0h GMT. Portanto será entre 8 e 9 da noite horário de Brasília… Ou seja: não vou precisar esperar muito para comprar meu HP e me mandar para casa.

  9. Flávio Gomes Says:

    “e usem LINUX! Sejam livres 😉 Se querem gastar dinheiro e não quiserem usar Linux então comprem um Mac.”

    O linux é muito técnico para usuário doméstico e o MAC é cara ainda.

  10. terramel Says:

    Esta exagerando. Linux não é muito técnico para usuários finais. Vejam por exemplo o Kurumin, o Linspire, o Ubuntu. Veja como é facil instalar programas pelo Click ‘n Run do Linspire que agora é multi distribuição…. É mais facil que o windows. O problema é que o povo infelizmente se acostumou com o windows. Mas se for ver bem o Linux é bem mais facil. Quanto ao Mac. Ele é caro sim. mas compensa mais e sai mais barato comprar um mac, pois o hardware será melhor e o SO também será bem superior ao vista. O vista já é caro, some a isso o preço de mais de 1500 do Office. Mais o upgrade que o cara vai ter q fazer no PC. tem q ter mais de 1.5ghz, 1gb de ram e placa de video com no minimo 128mb… Compensa mais usar Linux pois com bem menos tera a beleza do XGL ou então um Mac…

    Abraços

  11. gfelitti Says:

    Ok, vamos colocar ordem na bagunça.

    Não acho que o Linux seja tão técnico assim para espantar o usuário final (veja Ubuntu e Fedora, por exemplo) como o Flávio.

    Entendo, sim, que esta militância pelo Linux, como a do Leornado, afasta mais os usuários comuns do sistema que a suposta usabilidade diferente.

    Alô, comunidade Linux: o usuário padrão não faz questão de ser livre, mas, sim, de usar o PC sem esforço. Este discurso não adianta.

    É de se espantar de verdade que a população do país com intensos programas de adoção do Linux corra às lojas para comprar o Windows Vista com tanta fúria.

    Mas não reconhecer algumas evoluções técnicas do sistema da Microsoft, assim como negar que Mac e Linux já haviam introduzido funções semelhantes antes, não é debate.

    O Chá Quente não se presta a militâncias, ok?
    Abraços

  12. gfelitti Says:

    Felipe, na mosca, ainda que o “farra” soe meio exagerado.

    De tão caro, podia ser o Windows (com parcelas a perder de) Vista, seu Predo.

    Ah, a objetividade pura da ex-assessora da Sony, hein, Suely?

    Fábio, se rolar tanta euforia, tire fotos, por favor!

  13. terramel Says:

    sinceramente o Linux pode ser muito mais facil! O problema é que muitos estao condicionados com o windows. Não cito o Ubuntu que nã oconheco muito bem, mas o Kurumin é mais facil que o windows. Gostaria de falar que o unico problema que vejo e que me entristece é que muitas novas distribuições ficam querendo imitar a interface do windows ao invés de tentar criar algo novo, visualmente mais atraente…. Da para fazer coisas perfeitas com o Linux que deixam o vista e até mesmo um mac no chinelo. Por exemplo Enlightenment… Mas como já disse. ninguém está interessado. só querem fazer igual pois acham que isso que vai trazer usuários, mas ai eu pergunto. como vai trazer novos usuários se não tem diferencial? o que o Linux precisa é de divulgação, palestras, ensino… tudo voltado para usuários finais. E cabe a nós da comunidade fazer isso. infelizmente tem gente que ainda fica afugentando novos usuários de Linux (quando comecei a usar tinha um tal de Slacker que vivia xingando os caras no knal #Linux da brasnet! Ainda bem que os caras do #GNULinux eram legais e sempre prestativos…)
    O povo tem que ajudar mais e se preocupar com os iniciantes… tem mta gente que continua com a mentalidade de RTFM ;/

  14. Roberto de Souza Braga Says:

    Eu estava lá… Se vocês olharem pelo convite, a Microsoft não prometia um Office, e sim os teclados… Foi uma grata surpresa para os 10 primeiros que compraram, mas infelizmente eu não era um deles… Recebi apenas o teclado, mas fiquei bem feliz, porque fui um dos primeiros no mundo a comprar. Diversos amigos meus não compraram porque o Windows Vista Ultimate, o mais caro da loja, acabou rapidamente. Instalei no meu micro no mesmo dia e está fantástico!! Já testei XP, MAC, Ubuntu, RedHat… Me perdoem os fanáticos (não sou fã do Bill), mas o Windows Vista vale cada centavo… Fico mais de 4 horas na frente do micro por dia… Em um ano, gastarei mais de banda larga e assinatura de provedor do que eu gastei por este Windows Vista Home Premium… Uma pechincha!!! Linux??? Nunca mais!!! Um abraço

  15. terramel Says:

    Boa sorte com sua perfumaria 😉 Deve estar uma gracinha sua desktop… e com certeza vai gastar muito mais do que 4 horas agora com o Vista. gastar mais energia, banda larga, provedor… vai gastar muito com o tanto de travada que vai dar haueaehueahuea
    Ruindows nunca mais… Terrinha só usa Linux 🙂

    abraços

  16. Roberto de Souza Braga Says:

    Caro Terramel, se beleza e perfumaria não importa pra você, imagino que você também não deve apreciar belos carros, belas casas, belas e perfumadas mulheres… Ou homens, sem nenhum preconceito, claro… Bom, para a sua informação e dos leitores deste blog (acho que é isso o que importa, certo?), desde terça, quando eu instalei o Windows Vista no meu PC, ele não travou uma vez sequer. Além disso, algumas novidades me chamaram atenção: Pesquisa no desktop, IE7, Criador de DVD e Media Center… Pra melhorar, comprei o Office 2007 também… Que SW é esse!!! Faz o Open Office parecer as planilhas Lotus 123 de antigamente!! Vocês precisam testar pra ver que bacana ficou… Ah, um detalhe… Já adicionei o RSS do Cha Quente no meu gadget de RSS 🙂 SHOW!!!

    Um abraço

  17. terramel Says:

    Caro Roberto, claro que aprecio ;D Mas o vista nao tem nada de novo, o Linux tem um visual superior ao do Windows a tempos. O Mac entao nem se fala. Veja no Linux o Enlightenment e agora também o XGL… Muitas coisas que apareceram antes do vista. O Linux nunca travou aqui também ;D e rodo sem travar desde que instalei a dois anos atras (olha q ta mto desatualizado o meu Conectiva 10 – preciso instalar um Debian…) Quanto as “novidades” do vista, o Linux e o Mac tinham a tempos já. E o IE7 é uma grande copiação do Firefox ;D Para mim o Open Office está ótimo Nao vi ainda o Office 2007 e provavelmente vai demorar até que eu veja ele na faculdade. Mas o Open Office tem uma evolução rápida, alias, dizem que o KOffice vai ser a mais inovadora de todas as suites de escritorio quando lançar a versão que esta para sair com o KDE 4…. Mas por enquanto nao preciso de mais nada no Open Office….
    Agora aproveita e adiciona o RSS do Terramel no seu gadget de RSS aehuehehehehe! aqui no meu Linux nao uso Widgets como Adesklets ou Superkaramba. Escolhi o Torsmo pelo fato do meu micro ser um K6-II com 192Mb de memória (3 pentes de 64 de memória DIM aueheuhehhehe)… Atualmente os Rss que estao lá são br-linux, slashdot.org, newsforge, Linux Magazine e PC Magazine… to pensando seriamente em colocar Rss de blogs agora, pois vejo que andam aparecendo muitos blogs de ótima qualidade principalmente aqui no WordPress… Abraços

    Abraços


  18. […] Artigo: Windows Vista: euforia e delírio no Itaim Bibi. […]


  19. […] Link do PostCompare Preços de: DVD, filmes, celulares, notebooks, cmeras […]

  20. Andre Says:

    Engraçado como esse pessoal que “ama” o Linux se interessa pelas coisas Windows… Já usei essa porcaria e não volto nunca mais. É simples, o linux é ruim. É um sistema totalmente “chupado e copiado” como os linuxistas adoram falar sobre o Windows. Interface amigável? Ah sim, depois de vc se matar de configurar… Enquanto o MacOS. Alguém usou mesmo esse sistema pra falar tantas maravilhas ou está apenas seguindo o que “escuta por ai”, o hype que a Apple é otima em fazer? Não, não é um sistema ruim, mas tb não é perfeito e nem tão pouco maravilhoso. Ele trava sim, bastante. Não é tão intuitivo como parece. É caro e praticamente restrito ao hardware da Apple. Pra quem não conhece os sistema, use o iTunes. Como alguém pode dizer que aquilo é um primor de interface e usabilidade?? Só serve mesmo pq vc é obrigado a usar se tiver um iPod… O que mais me irrita, principalmente, com essas duas plataformas (linux e mac) são seus usuários que parecem aqueles chatos de algumas igrejas evangélicas que querem te converter a força. “Meu deus é melhor que o seu, venha pra ele!”… Parem com isso. As pessoas usam Windows (e o Vista é excelente, sim, desculpe) por dezenas de motivos. Se estão acostumadas é uma coisa boa, pq não precisam gastar dias, semanas pra aprender a fazer um script que reconheça o pendrive. Ou pq tem programas (muitos deles free) que fazem tudo que querem. Ou mesmo pq querem jogar ou ver videos sem precisar consultar dezenas de foruns, canais de irc(!), etc. Portanto, só peço que aos defensores do “livre”, deixem as pessoas livres pra decidirem se querem Windows, Mac ou Linux e não fiquem evangelizando e tentando converter fiés. Isso é muito chato.

  21. Dennis Says:

    Realmente, eu não trocaria de religião. Esses defensores do bem parecem aquele pessoal que chega de sábado de manhã no portão da casa da gente com uma bíblia de baixo do braço pedindo só uma palavrinha …. rs

  22. terramel Says:

    Caro Andrezinho… Como evangelista de Software Livre realmente tento ensinar o caminho da luz para as pessoas. O caminho livre, sem travamentos, sem coisas fechadas, sem preços altos, sem DRMs, sem restrições. Claro que tento passar para pessoas que merecem. Você fala que já usou o Linux e que nunca mais vai usar “esta porcaria”… Aposto que o Linux que você usou deve estar dando graças a Deus por não estar mais sendo usado por uma porcaria de usuário aheueahueah. Mais uma coisa meu querido… pra que tanta raiva? Provavelmente foi um daqueles manés que usou Linux porque achou que iria ser hacker e roubar senhas dos seus coleguinhas do msn e do orkut. Mas ai quando ouviu algum usuário do IRC falar para você ler o manual vc ficou chorando e pagou mais 50 pro técnico tirar seu Linux e colocar de volta seu ruindows…. Que tal ler um pouco antes de tentar de novo? OBS: Enquanto uma coisa for errada para mim, eu continuarei lutando contra ela… Enquanto uma coisa for ser, continuarei lutando por ela… Não vai ser um usuário de windoze e nem a comunidade do Linux que vai me fazer parar de ser assim. Podem chamar o Bill Gates e o Linus Torvalds que eu não ligo… Nada vai me mudar, a menos que eu ache q deva mudar…

    Abraços

  23. Dennis Says:

    Caro terramel, favor então pregar os seus ensinamentos somente para quem pedir ou precisar deles, poupe a todos de toda essa ladainha repetitiva. Cada um tem necessidades diferentes, você por exemplo usa linux porque lhe é útil… pra mim é totalmente inútil saca? e assim a vida continua. . .

  24. terramel Says:

    Mermão, não sou o tipo de cara que abaixa a cabeça e fica esperando alguém me pedir. Gosto de sair falando. Se alguém tem sangue de barata ou medo de conhecimento eu não ligo, basta que ignorem o que falo… Ladainha repetitiva? ai está um problema… Liberdade e segurança pra você é ladainha repetitiva? então ignore o que falo e fique focado em seu mundinho fechado e cheio de vírus e insegurança e instabilidade… Não precisa se aborrecer com o que falo. Basta ignorar..

    Abraços

  25. Carlos Eduardo Buarque Says:

    realmente a euforia me espantou…No barsil não é comum ter esse tipo de lançamento…mas acho que por melhor que o vista seja, não vejo muita vantagem em pagar de 600 a 1000 reais nele…até pq ganhei o meu de graça e no mesmo dia em que foi lançado mundialmente (acho que no finalzinho de novembro do ano passado), mas esse lançamento só feito para as empresas e para Universidades que participavam do MSDN AA (meu caso)…o meu é um Vista Business…sinto dizer (fazendo uma brincadeira…) ao cara que disse “ter sido um dos primeiros do mundo a ter o Vista” (ou algo parecido) que eu fui uma das primeiras pessoas do mundo ao usar a versão final…qnd ainda nem tinho sido lançada para o grande público (grande m***a)….mas apesar disso tudo continuo usando o XP (que tb ganhei de graça), não pq minha máquina não aguenta o Vista, mas pq tive alguns problemas com drivers na época que eu o instalei…
    Mas o upgrade vale a pena (se vc já tiver um bom PC e ganhar o Windows de graça).

    Em relação ao Office 2007: tiro meu chapéu pra Microsoft…eu já considerava o Office um produto excelente…agr então…sem sombra de dúvidas o melhor da categoria (com ampla vantagem sobre os outros).


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