Os dois viveram vivas em paralelo durante alguns meses, mas a mamata chegou ao fim.

Mesmo que o PageRank ainda seja um pouco menor (5 do felitti.wordpress.com contra 3 do chaquente.com), o Chá Quente oficial vai pro seu domínio próprio.

Por isto, trate de mudar suas referências (por favor, evidentemente) e seus RSSs, que este aqui, durante as próximas semanas, será abandonado.

Quero fazer uma pergunta pra você.No seu “The Search”, John Battele conta o exemplo de um experimento (cadê a fonte, Guilherme?) em que nova-iorquinos eram deixados em um ponto aleatório da cidade no começo da manhã e deveriam encontrar um total desconhecido durante o dia.

Não há nenhuma informação sobre o desconhecido que possa indicar um lugar provável de encontro. Ainda assim, contra milhares de possibilidade numa cidade como Nova York, a pesquisa indicou um alto índice de pessoas que escolhiam o mesmo lugar: o balcão de informações da Grand Central Station, a estação central da cidade.

Pra tentar reproduzir, em menor escala, este experimento de consciência coletiva em São Paulo (mal aí, leitores do resto do Brasil), minha pergunta é simples: se o mesmo acontecesse em São Paulo, onde você iria pra se encontrar com o desconhecido?

Só um toque: clique aqui e tente não prestar atenção nos comentários anteriores – você pode não acreditar, mas a “cascata de informações” definida por James Surowiecki em seu ótimo “The wisdom of the crowds” tem uma influência poderosa na opinião.

Este post é original do Chaquente.com. Mude suas referências e seu RSS que o banquete agora vai ser por lá. 

apple14th

Há bastidores que interessam mais que a própria notícia, seja pelo baixo impacto que ela ainda causa ou pelos detalhes do percurso que nem sempre a objetividade jornalística permite encaixar na nota.

Ao tentar repercurtir uma notícia publicada pela britânica MacWorld, do IDG internacional, sobre novas lojas da Apple na América Latina, a colega Daniela Moreira ouviu da assessoria de imprensa da Apple Brasil que a responsável pela Apple Store no Brasil é a Fast Shop.

A mesma assessoria que, dias antes, me dissera com uma estranha informalidade ao tentar confirmar a afirmação do presidente do Iguatemi Empresas de Shopping Centers, Carlos Jereissati, que “mesmo se fosse verdade, a Apple Brasil não falaria”.

Um toque deste blogueiro/jornalista sobre uma conversa tida com o cumpadre Henrique Martin em outubro, que virou post no seu Zumo, a levou a conversar também com a StarComputer, revendedora de equipamentos de informática.

De um executivo do alto escalão da StarComputer, ouviu que a Apple havia procurado a loja para montar e administrar as Apple Stores no Brasil. A oferta foi rejeitada. Procurada, a assessoria da Fast Shop confirmou a parceria para as lojas e prometeu uma entrevista com o presidente da cadeia no Brasil.

Tudo passou-se na tarde do dia 10 de dezembro, uma segunda-feira. A entrevista estava prometida para a manhã da terça, quando então Moreira publicaria a nota.

Estava. Na manhã da terça, as assessorias tanto da Fast Shop como da Apple Brasil voltaram atrás nas informações dadas anteriormente e, sem surpresas, o presidente da rede de lojas não foi encontrado para uma entrevista.

A notícia foi ao ar citando uma fonte próxima ao assunto, mas sem nenhuma das três confirmações oficiais que a repórter ouvira no dia anterior e retiradas às pressas.

Entre os envolvidos na apuração, ficou a forte impressão de que, ao constatar a trapalhada de comunicação com a língua mole de determinados assessores, ambas as empresas resolveram calar-se.

O suposto oferecimento para a StarComputer e a parceria fechada com a Fast Shop seguem a revelação de que a Apple teria oferecido primeiramente a responsabilidade para o Grupo Pão de Açúcar, segundo seu diretor de comércio internacional, Alexandre Lodygensky.

Assim como os espaços no Extra, parece faltar algo no vazamento de dados sobre a tal Apple Store no Brasil: o envolvimento da própria Apple – é admirável juntar as peças e perceber que a empresa parece oferecer o projeto das lojas como quem tenta se livrar de algo.

myspace_brasil

O MySpace Brasil não só oficializa nesta semana sua operação nacional – adiantada lá atrás – como também revela qualé o primeiro show do MySpace Secret Shows Brasil que rola ainda em dezembro – dia 19.

No Twitter, Flávia Durante cogita Pitty baseado no editor de comunidade do MySpace Brasil, Luiz César Pimentel, ex-editor da revista Zero e chefe da cumadre Adriana Terra, mas a comunidade oficial do serviço tem vídeos de Cordel do Fogo Encantado, Ultramen, Karnak (!) e Monjolo. Pistas?

Lá fora, o MySpace já levou Killers, Yeah Yeah Yeahs, Jet e Primal Scream pra sua comunidade. Vejamos por aqui.

Falta ainda confirmar (veja no Now! esta semana), mas a iniciativa indica bem claramente o apelo musical que o MySpace Brasil terá em seus primeiros meses no país pra fazer cosquinhas no Orkut.

Update: Nem Pitty nem Karnak. Passarinho me assopra que, no documento enviado às assessorias pedindo propostas, o MySpace Brasil confirmou show do NXZero como primeiro show oficial no Brasil. Pode mudar, mas é um belo indicativo.

troll de carteira assinada

6 dezembro 2007

trolls

Blogueiros e jornalistas de tecnologia que se aventuram em não admitir que o Linux é o melhor de todos, a Microsoft só chupinha a Apple e é Stallman no chão e deus lá em cima já sentiram o gosto amargo de ter o gracejo de um troll com palavras de conforto e incentivo.

Trolls do Brasil, que tal ganhar uma grana fazendo o que melhor sabem – ofender sem muito critério ou espaço para argumentação. Em homenagem à pior raça da blogosfera, o Mashable (bota o RSS entre os favoritos) fez seu concurso Deck The Trolls.

A cada semana, os comentários mais ofensivos, sarcásticos, infundados ou desobjetivados ganharão 100 dólares pra gastar no iTunes Music Store. Se cumprir determinadas obrigações, como criar uma ofensa com a palavra “peru” no meio, ganha mais.

chá quente no celular

4 dezembro 2007

widsets1widsets2.1
Com a colaboração dos cumpadres Dolemes na criação do logo e Henrique (que já tem o seu lá) no toque sobre o serviço, este Chá Quente adentrou telefones celulares com seu próprio Widsets.

Se você possui algum aparelho desta lista infindável, só precisa baixar o cliente do Widsets no seu PC para sincronizá-lo mais tarde ou fazer o download direto do aparelho.

A interface que acumula widgets horizontais com notícias de blogs e serviços online em RSS é uma maneira bem mais simples de acessar internet no celular. Críticas, o e-mail está sempre aberto.

Como a ironia é mãe de toda atividade humana, ganhei acesso ao SandBox, caixa de areia onde o novo Orkut está sendo construído e testado pela comunidade de desenvolvedores, um dia depois de fechar a matéria sobre o novo Orkut no Brasil.

O SandBox é o mesmo Orkut de sempre com a possibilidade de incluir widgets no seu perfil. O que era apenas um bloco com todas suas informações pessoais vira apenas mais um num apanhado que você mesmo pode montar – fotos do álbum e vídeos também viraram blocos e são reproduzidos na capa do perfil.

Entre serviços conhecidos já disponíveis no diretório público do OpenSocial, estão o Flickr, o Twitter (ainda beeem básico, só com os seus posts) e o Meebo, todos adicionados nestas imagens que você vê. O Flickr é bem decente, o Twitter de tão básico reproduz só seus posts e o Meebo ainda não testei por preocupações com segurança.

De brasileiro, você já encontra lá Globo.com, iG e O Globo. Se o IDG vai entrar nesta? Sim. Como demonstra o indiano Martin Selva, criar aplicações simples para o OpenSocial não é exige linhas e linhas de código.

Você escolhe o XML do gadget que quiser, cadastra no botão “aplicativos” e, conforme a ordem em que são cadastrados, eles vão se empilhando no seu perfil entre seus dados pessoais e suas fotos.orkut_sandbox_gui

A total falta de customização, baseada apenas na ordem, irrita, mas é improvável que o Google não mude isto para um sistema mais parecido com o Facebook, onde os blocos se encaixam à coluna que você quer, até o lançamento oficial.

Se você quer tentar participar, não encha este post de comentários me pedindo – eu não posso fazer nada por você no SandBox. Preencha o simples cadastro no site do OpenSocial e espere a resposta. Como ainda é fechado, apenas os cadastrados podem modelar e ver os perfis customizados de outros cadastrados.

O pedido de quebra de sigilo pedido por Rosana Hermann contra o stalker responsável por comentários racistas, antisemitas e homofóbicos em seu Querido Leitor foi aceito pela Justiça. Teoricamente, a Telemar Norte (provedora por onde o stalker se conectou à internet) tem que entregar seu IP até hoje.

Rosana diz que deve demorar mais, mas, na conversa que tive com ela para a nota do Now!, disse que a Telemar Norte soube do caso antes do aviso legal e que já havia separado os dados.

Este blog apóia o processo tocado por Rosana e espera que ela vá até o fim desta vez. A internet não só precisa de regulamentação – precisa de alguém que faça cumprir a lei válida pro mundo de átomos ou bits.

creativecommons5
O Creative Commons fez 5 anos. Desde 2002, a licença originada pela cultura do “copia-cola” que dá arrepios na Escola de Frankfurt já teve CD mixável com artistas fodões (Beastie Boys, hã?), rede de TV alemã e agência governamental de notícias do Brasil adotando a licença para conteúdo e

Mais que tudo, o Creative Commons deu via (e vem promovendo) uma nova postura de autoria em que as moedas podem não chegar ao bolso, já que vale mesmo a atribuição, a divulgação do nome do responsável pelo trabalho – veja as licenças aplicadas na comunidade Flickr, por exemplo.

No ano passado, Ronaldo Lemos disse que havia a pretensão de criar uma nova licença dentro do Creative Commons para uso comercial – vendendo conteúdo que pode ser remixado e divulgado sem limites – numa extensão do que serviços como o Jamendo já fazem hoje. Não havia, porém, definições do iCommons quanto a isto. É uma boa perguntar.

Pra entender melhor o assunto, assista a palestra que o Lawrence Lessig deu no TED ou leia o artigo do Cory Doctorow  da Locus Magazine.

a internet, esta balzaca

27 novembro 2007

internet
A internet, ou o conjunto de redes interconectadas que serviu como base para a web atual, completou 30 anos na semana passada – mais precisamente, no dia 22 de novembro.

Foi o dia em que a governamental ARPANet, pedra fundamental no desenvolvimento da internet, se conectou com a SATNET e a PRNET para trocar mensagens eletrônicas entre Londres e São Francisco.

Há divergências: a Universidade da Califórnia alega ter feito a primeira troca de pacotes pela rede ARPANet em 29 de outubro de 1969, o que confereria à internet 38 anos – até comemoração com Bob Kahn e Vint Cerf rolou.

O que a UCLA não fala é que só oito anos depois, em 77, a conexão da ARPANet foi feita entre três diferentes pontos que usavam plataformas diferentes para trocar informações, um dos pilares da internet comercial atual.

[a idéia da imagem veio do ContraFactos]

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