autoramas e wado livres

19 novembro 2007

autoramas_mascara
Preferidos aqui da casa, os Autoramas colocaram (quase) toda sua discografia pra download gratuito lá no TramaVirtual. Aproveita que os dois primeiros discos são difíceis bagarai de achar.

Na mesma onda do Cidadão Instigado, outro que botou seus CDs pra download foi o Wado – ao invés do blog pessoal, os links pros 3 álbuns estão no site oficial da banda. Valem, os três.

jussara silveira

19 novembro 2007

jussara_final

Ela não é bonita, esta roupa transparente também não ajuda muito e sua fala lembra a de uma criança. Mas escute só como Jussara Silveira canta no “Entre o amor e o mar” que, entre temas marítimos de letras meio duvidosas, relê fados com uma delicadeza fodida.

 

Baixe aqui ou, se a grana permitir, compre direto pela Maianga. Vale.

Tô falando, tô falando…

Aliás, Brasil já tem country manager. Mas o Last.FM tá procurando também manager pra Japão, Turquia e Reino Unido.

Update: galera, a história do Last.FM no Brasil já saiu no Now! em outubro. Isto aí é apenas desdobramento.

o mashup dos botecos

21 outubro 2007

mashups_guilherme
O Google Maps é a ferramenta de mashups mais fácil da internet (se quer algo um pouco mais complicado mas mais amplo, o Popfly tá em beta aberto). Você acha o endereço, seleciona o ponto, escreve suas observações e pronto.

O mashup acima junta definições que escrevi no meu perfil do DicaSP, do cumpadre Tharso, com a cidade de São Paulo. Foi tudo feito na mão, mas não tomou mais que meia hora – Tharso, que tal uma integração nativa, hein?

Ainda não dá pra comunidade mexer e, sinceramente, não sei nem se é o caso – de tão fácil que é, dá pra você fazer um com cinema, bares, restaurantes eo diabo. Tenta lá.

Enquanto o mashup estava sendo bolado, topei com um que humilha este aí – tanto pelo cardápio como pelo trabalho meticuloso do cara.

mashup_avi

O Avi Alkalay, engenheiro de Linux da IBM, juntou restaurantes vegetarianos de São Paulo com direito a pequenos resumos, endereço e preço médio de cada refeição. Vale a pena dar uma olhada.

Ironicamente, enquanto os botecos eram listados, o Wagner Tamahana, da Colméia, mandou convite pro OlhaOnde.eu, serviço de mapas online pra usuários criarem suas listas de algo, tipo lugares onde eu já tropecei – entendeu o domínio?

Wagner avisa que ainda está em alpha, o que implica, principalmente, em edições bastante básicas e falta de massa crítica pra que as alterações em outros mapas criem conteúdo srelevantes. Mas dá um tempo pra molecada – eles estão no caminho certo.

Mais avançado está o VCVai.com que, se não prima pela diversidade, dá um tratamento profissional nas indicações que traz para as cidades de São Paulo e Campinas.

Este investimento recente em mapas online no Brasil também pega outra empresa, muito maior e com acordos muito maiores. Mas isto você só vai saber na semana que vem.

Update: O Google oficializou seu Google Maps no Brasil nesta semana inaugurando funções inéditas, como indicações de estabelecimentos, a outras já abusadas pela comunidade, como traçar rotas entre dois pontos. Num futuro próximo, pequenos empreendedores e profissionais liberais poderão integrar seus negócios no mapa, que também contará com propagandas da plataforma AdSense. Leia lá no Now!.

Dica de blogs pra bootlegs e shows ao vivo: Part of the Queue e Visions and Revision.

Foo Fighters, White Stripes, Primal Scream e Amy Winehouse ao vivo. E mais uma tonelada de coisas fodidas de estúdio.

Talvez não na velocidade que os goianos do MQN queriam com seu Fuck CD Manifest, divulgado no começo do ano, mas os preços de música física estão caindo absurdamente rápido.

O modelo praticado pela querida Neto Discos, que oferece catálogos de música nacional e bandas cult por preços que variam entre R$ 6 e R$ 16, vem sido aplicado em dinossauros do varejo, como Americanas, FNac, Extra e mesmo Submarino, o que coloca até mesmo em xeque o modelo de CDs limitados que Universal e EMI testam no país.

Minha impressão, fartamente aproveitada nas liquidações, foi confirmada em entrevista com Felipe Llerena, o fodão do iMúsica, principal serviço de música digital no Brasil hoje – CDs até os 20 reais são fartos hoje como naqueles tempos de baciadas nas Lojas Americanas.

A enrolação acima é pra dizer que, no sábado, comprei meu primeiro álbum digital pelo novo serviço de MP3 do Amazon, o AmazonMP3 – outras canções separadas já tinham sido levadas pra casa naquelas promoções da DeckDisc.

Você baixa um software, escolhe o CD, digita os dados do cartão de crédito, mente dizendo que mora nos EUA e, pronto, o CD começa a ser baixado no seu desktop e é integrado automaticamente no iTunes.

Já tinha o “OK Computer”, do Radiohead, baixado do torrent, é bem verdade, mas comprei sua versão oficial. A comparação de qualidade é injusta: 128 Kbps pro torrent, 282 Kbps para Amazon e isto não é propaganda minha – se você procurar direito, pode encontrar encodings com qualidade similar ou melhor por aí.

Ironicamente, a compra foi dias antes do Radiohead anunciar no seu site que venderia seu próximo CD pelo preço que o usuário estivesse disposto a pagar pela web – confere o Trabalho Sujo nesta.

Além de conseguir comprar (não tenho cartão de crédito dos EUA, benhê), o AmazonMP3 se apresenta como a primeira alternativa realmente palpável de comprar música digital no Brasil – sem DRM, com um preço justo (só reze pro dólar não explodir) e um processo fácil.

Um álbum (todos os simples e alguns duplos) é 8,99 dólares, enquanto canções separadas são 0,89 dólar. Claro, há discos mais caros – em sua maioria, boxsets especiais com vários CDs.

Moral da história: gastei 9 dólares pra ter um CD que já tinha baixado com qualidade melhor. E, sinceramente, não me sinto um otário.

Dá pra aproveitar o post ainda pra fazer uma observação represada há meses: incrível como quem gosta de jazz se dá bem comprando digital.

Como o sistema de cobrança é por canção, e CDs do estilo costumam ter menos faixas que outros, álbuns fodões de jazz saem por bem menos que suas versões físicas lá fora ou aqui dentro mesmo pela UOL MegaStore.

encomenda_sub
Minha via-crucis com o Submarino acabou bem mal. Na tarde deste sábado, chegaram em casa dois pacotes com o CD e o livro acima enrolados em plástico-bolha, quase um mês após o pedido ser feito e três semanas depois o pagamento.

No Submarino, o livro está hoje com sete dias úteis de entrega, enquanto o CD já não está disponível. É difícil afirmar, mas não lembro do prazo para o livro ser tão grande quando resolvi comprá-lo – era o tempo de divulgação braba.

Ainda que fosse, o prazo não se justifica. Mas este não é o pior.

Durante as semanas, foram dezenas de tentativas de acessar o chat do Submarino para conversar com atendentes sobre o problema. Nas poucas vezes em que fui atentido e não rejeitado por uma janela de erro, eram trocadas duas frases com o atendente antes que o mesmo erro me jogasse pra fora.

Tentei com Firefox, Internet Explorer e Opera. E nada. Apelei para o telefone e, na boa, foram longos minutos ouvindo a maldita vinheta afirmando que eu seria atendido logo. Não deu, camarada, a paciência acabou antes.

Na quinta, me ligou uma atendente oferecendo um cartão de crédito do Submarino – ironia a parte, fui eu quem escrevi a nota quando ele foi lançado. Perguntei meio contrariado por quê eu iria usar um cartão de um serviço que não me atendia. Ela me passou o e-mail de atendimento e desligou sem qualquer enrolação de telemarketing.

Não estou sozinho nesta. Um colega de redação contou, em meio a um almoço, que uma máquina de lavar encomendada para quatro dias úteis demorou 17 dias corridos. É, a conta não bate. Não são só os mortais que têm problemas de vez em quando com o e-commerce.

Neste podcast, Pedro Guasti, presidente do e-bit, que certifica e cria pesquisas sobre o comércio eletrônico nacional, disse ter feito uma encomenda grande para passar o reveillon com amigos na praia num supermercado online. O pedido não chegou.

O que intriga, sinceramente, são os casos recentes do Submarino. Além dos atrasos no meu e no pedido do colega jornalista, um blogueiro relatou que comprou um Playstation 3 pelo Submarino e recebeu uma pedra (!!!) no lugar.

Na hora de desembrulhar pra fazer a foto que ilustra o post, notei que uma das embalagens tinha um selo que dizia “Presente”. Presente? Pra quem, cara pálida?

Isto é um registro de uma péssima experiência que tive como consumidor com um serviço de comércio eletrônico que, até então, tinha me servido por dezenas de vezes muito bem. Caso alguém aí tenha problema semelhantes, dá um toque nos comentários.

OK, eu admito: coloquei no Google o nome do Cidadão Instigado para baixar o primeiro álbum deles, a “O ciclo da dê.cadência” depois de fechar umas matéria ouvindo este amarelinho aí em cima, o “E o método tufo de experiências”.

Até que encontrei o blog deste aí de cima, Fernando Catatau, o fundador e alma do Cidadão. No terceiro post, ele mesmo dá o link para o download dos dois CDs mais um EP lançado antes do primeiro disco.

Cumprido o desejo e “O ciclo…” já está entre nós.

Da maneira mais mineira possível (como havia feito com o UOLKut e o UOL Messenger), o UOL botou no ar seu UOL Vídeo, chamando alguns vídeos (principalmente de esportes, filmados em coletivas de jogadores de futebol) na home.

Dando uma navegada, já se encontra vídeos claramente chupinhados do YouTube (tipo o senhor que toca “Sweet Child O´Mine” com peidos de mão) – até a interface, aliás, é passível de discussão se foi “inspirada” ou não no serviço comprado pelo Google.

Esperto que só ele, o UOL vai botando no ar os vídeos que, se sua audiência líder na internet comprovarem, podem dar uma bela dor de cabeça à estrutura criada pela Globo para explorar os vídeos do canal online.

A não ser que alguém processe o UOL por direitos autorais. Acorda, Guilherme, a gente tá no Brasil.

Conversas entre blogs. O cumpadre Henrique Martin, no seu novo Zumo (eu não falei, mas você precisa ir lá), revela em primeira mão que dois grandes portais da internet brasileira estão prestes a vender música digital por assinatura.

Sei os nomes, mas por questão de respeito à apuração alheia, não falo. Mas discorro sobre fatores que envolvem a suposta estréia da assinatura de músicas no país.

Leia meus lábios: música digital no Brasil é algo que se fala muito, mas pouco se faz. Ouvi do presidente da iMúsica, o pioneiro do assunto no Brasil, a promessa de inaugurar a bendita venda por assinatura, algo classificado pelo próprio como mais ajustável ao mercado brasileiro, no primeiro semestre de 2006. iG e UOL também fizeram suas promessas.

Falar (planejar, quer dizer) é muito fácil. Desde lá, nada novo em nenhum serviço. A razão? A negociação com gravadoras brasileiras, altamente repulsivas à idéia.

Sinceramente, acho um avanço se o iG começar realmente a vender suas canções pelo celular até o final do ano. Isto, porém, envolve algo que o portal de Caio Túlio Costa não é bom quanto a música digital: cumprir prazos – veja o atraso tremendo da tal MusiG.

A constatação? Que, assim como a repreensão, a venda de música digital no Brasil não funciona.

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