autoramas e wado livres
19 novembro 2007
Preferidos aqui da casa, os Autoramas colocaram (quase) toda sua discografia pra download gratuito lá no TramaVirtual. Aproveita que os dois primeiros discos são difíceis bagarai de achar.
Na mesma onda do Cidadão Instigado, outro que botou seus CDs pra download foi o Wado – ao invés do blog pessoal, os links pros 3 álbuns estão no site oficial da banda. Valem, os três.
jussara silveira
19 novembro 2007
Ela não é bonita, esta roupa transparente também não ajuda muito e sua fala lembra a de uma criança. Mas escute só como Jussara Silveira canta no “Entre o amor e o mar” que, entre temas marítimos de letras meio duvidosas, relê fados com uma delicadeza fodida.
Baixe aqui ou, se a grana permitir, compre direto pela Maianga. Vale.
last.fm a caminho do brasil
6 novembro 2007
Aliás, Brasil já tem country manager. Mas o Last.FM tá procurando também manager pra Japão, Turquia e Reino Unido.
Update: galera, a história do Last.FM no Brasil já saiu no Now! em outubro. Isto aí é apenas desdobramento.
o submarino e um homem ao mar
30 setembro 2007
Minha via-crucis com o Submarino acabou bem mal. Na tarde deste sábado, chegaram em casa dois pacotes com o CD e o livro acima enrolados em plástico-bolha, quase um mês após o pedido ser feito e três semanas depois o pagamento.
No Submarino, o livro está hoje com sete dias úteis de entrega, enquanto o CD já não está disponível. É difícil afirmar, mas não lembro do prazo para o livro ser tão grande quando resolvi comprá-lo – era o tempo de divulgação braba.
Ainda que fosse, o prazo não se justifica. Mas este não é o pior.
Durante as semanas, foram dezenas de tentativas de acessar o chat do Submarino para conversar com atendentes sobre o problema. Nas poucas vezes em que fui atentido e não rejeitado por uma janela de erro, eram trocadas duas frases com o atendente antes que o mesmo erro me jogasse pra fora.
Tentei com Firefox, Internet Explorer e Opera. E nada. Apelei para o telefone e, na boa, foram longos minutos ouvindo a maldita vinheta afirmando que eu seria atendido logo. Não deu, camarada, a paciência acabou antes.
Na quinta, me ligou uma atendente oferecendo um cartão de crédito do Submarino – ironia a parte, fui eu quem escrevi a nota quando ele foi lançado. Perguntei meio contrariado por quê eu iria usar um cartão de um serviço que não me atendia. Ela me passou o e-mail de atendimento e desligou sem qualquer enrolação de telemarketing.
Não estou sozinho nesta. Um colega de redação contou, em meio a um almoço, que uma máquina de lavar encomendada para quatro dias úteis demorou 17 dias corridos. É, a conta não bate. Não são só os mortais que têm problemas de vez em quando com o e-commerce.
Neste podcast, Pedro Guasti, presidente do e-bit, que certifica e cria pesquisas sobre o comércio eletrônico nacional, disse ter feito uma encomenda grande para passar o reveillon com amigos na praia num supermercado online. O pedido não chegou.
O que intriga, sinceramente, são os casos recentes do Submarino. Além dos atrasos no meu e no pedido do colega jornalista, um blogueiro relatou que comprou um Playstation 3 pelo Submarino e recebeu uma pedra (!!!) no lugar.
Na hora de desembrulhar pra fazer a foto que ilustra o post, notei que uma das embalagens tinha um selo que dizia “Presente”. Presente? Pra quem, cara pálida?
Isto é um registro de uma péssima experiência que tive como consumidor com um serviço de comércio eletrônico que, até então, tinha me servido por dezenas de vezes muito bem. Caso alguém aí tenha problema semelhantes, dá um toque nos comentários.
cidadão instigado e vanguardista
26 setembro 2007
OK, eu admito: coloquei no Google o nome do Cidadão Instigado para baixar o primeiro álbum deles, a “O ciclo da dê.cadência” depois de fechar umas matéria ouvindo este amarelinho aí em cima, o “E o método tufo de experiências”.
Até que encontrei o blog deste aí de cima, Fernando Catatau, o fundador e alma do Cidadão. No terceiro post, ele mesmo dá o link para o download dos dois CDs mais um EP lançado antes do primeiro disco.
Cumprido o desejo e “O ciclo…” já está entre nós.
a música digital brasileira por assinatura sai?
15 setembro 2007
Conversas entre blogs. O cumpadre Henrique Martin, no seu novo Zumo (eu não falei, mas você precisa ir lá), revela em primeira mão que dois grandes portais da internet brasileira estão prestes a vender música digital por assinatura.
Sei os nomes, mas por questão de respeito à apuração alheia, não falo. Mas discorro sobre fatores que envolvem a suposta estréia da assinatura de músicas no país.
Leia meus lábios: música digital no Brasil é algo que se fala muito, mas pouco se faz. Ouvi do presidente da iMúsica, o pioneiro do assunto no Brasil, a promessa de inaugurar a bendita venda por assinatura, algo classificado pelo próprio como mais ajustável ao mercado brasileiro, no primeiro semestre de 2006. iG e UOL também fizeram suas promessas.
Falar (planejar, quer dizer) é muito fácil. Desde lá, nada novo em nenhum serviço. A razão? A negociação com gravadoras brasileiras, altamente repulsivas à idéia.
Sinceramente, acho um avanço se o iG começar realmente a vender suas canções pelo celular até o final do ano. Isto, porém, envolve algo que o portal de Caio Túlio Costa não é bom quanto a música digital: cumprir prazos – veja o atraso tremendo da tal MusiG.
A constatação? Que, assim como a repreensão, a venda de música digital no Brasil não funciona.